quarta-feira, 7 de abril de 2010

As Filhas das Trevas (L. J. Smith)

Rowan, Jade e Kestrel são três vampiras que, cansadas de viver numa ilha onde as tradições parecem ser as do século XVI, decidem fugir para Briar's Creek, onde deverão ficar a viver na casa da tia-avó. Quando chegam à casa, contudo, descobrem que a velha tia Opal foi empalada. Ao mesmo tempo que tentam esconder dos humanos a sua natureza e evitar que o Mundo da Noite as encontre, as três irmãs terão de tentar descobrir quem matou a tia Opal e descobrir uma solução para sentimentos que não podem evitar.
Depois de O Vampiro Secreto, uma história agradável mas que parece terminar demasiado cedo, neste livro a autora parece encontrar um ritmo mais intenso para esta série. Continua a ser uma história bastante simples, centrada fundamentalmente nos protagonistas, mas, talvez porque mais é revelado do Mundo da Noite, ou porque o desenvolvimento não é tão característico dos contos de fadas, existe neste livro uma maior envolvência.
Continua a ser evidente o facto de ser um livro vocacionado para um público mais jovem, não só pela escrita simples, mas bastante cativante, mas também pelo desenvolvimento focado na vertente emocional e na descoberta dos sentimentos, este aspecto particularmente reflectido na questão das almas gémeas. O ponto forte desta história, contudo, acaba por ser Ash, personagem que reconhecemos do livro anterior e que aqui revela uma faceta completamente diferente. Acaba também por ser Ash a protagonizar os momentos mais marcantes desta história, sendo um deles verdadeiramente comovente.
Este é, em suma, um livro simples que, não sendo particularmente complexo ou inovador, proporciona alguns momentos agradáveis de leitura. Parece-me que o objectivo fundamental seria contar uma história envolvente e julgo que este foi completamente cumprido. Não é perfeito, mas cativa e, por isso, gostei.

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