quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Um Bom Escritor é um Escritor Morto - Antologia de Escritores Iranianos: uma novidade Nova Vega

SOBRE O LIVRO: Nos últimos vinte e cinco anos, eventos traumáticos – uma revolução, uma guerra sangrenta, purgas polítcas, dificuldades económicas, repressão religiosa e censura – tiveram lugar no Irão. Contudo, um verdadeiro renas-cimento cultural está a ocorrer na literatura, na arte, na música e no cinema do país. O público ocidental tem tido contacto com este surto de criatividade através do fascínio recente pelo cinema iraniano. Apreciar os novos rumos na literatura tem sido mais difícil, uma vez que não está disponível em traduções para os leitores que não dominam a língua. No ano em que se assinalam os 30 anos da Revolução de 1979, e num momento espe-cialmente conturbado da história política do país, esta antologia constitui um passo para remediar essa situação, apresentando uma amostra, ou, como traduz a palavra persa golchine, um bouquet dos melhores contos e excertos de romances escritos dentro e fora do Irão desde a Revolução, proporcionando assim um novo acesso a uma literatura em grande parte ainda por descobrir e um contributo para o melhor entendimento de uma cultura rica e complexa.

SOBRE OS AUTORES: Esta selecção de escritores iranianos divide-se em duas partes. O primeiro grupo é composto pelos escritores já publicados e estabelecidos antes da revolução e que continuaram a escrever depois dela, como Mahmud Dowlatabadi, Hushgang Golshiri, Simin Daneshvar (a primeira mulher romancista), Nassim Khaksar e Iraj Pezeshkad. O segundo grupo é composto por escritores que começaram a escrever, publicar e a ser lidos depois da revolução. Este grupo diversificado aborda temas novos e tabu, ancorados em situações menos ideológicas. Figuram neste grupo Reza Daneshavar, Farkondeh Aghai, Assghar Abdollahi, Seyyed Ebrahim Nabavi, Shahriyar Mandanipur, Ghazi Rabihavi e Goli Taraghi.

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